Alef sinto tanto a sua falta...

28.1.10

Capitalismos...

CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se... rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO FRANCÊS
Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.

CAPITALISMO CANADENSE
Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.

CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas, né? Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO ITALIANO
Você tem duas vacas. Uma delas é sua mãe (a sua!), a outra é sua sogra, maledetto!!!

CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas. Elas produzem leite pontual e regularmente, segundo padrões de quantidade, horário estudado, elaborado e previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo
era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas... E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO CHINÊS
Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba muito de ter pleno emprego e uma alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números.

CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas. Ai, de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO
Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês... As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV - Contribuição Compulsória pela posse de Vaca. Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo...
.

Idiota de classe média

No oitavo dia, Deus, depois de tanto trabalhar,
para liber a tensão de acabar de revisar, disse:
"tudo esta muito bem, é hora de descansar..."
e foi dar uma volta no espaço sideral.

Quem iria imaginar que o mesmo Deus ao retornar
iria encontrar tudo em uma desordem infernal e
que se transformaria em mais um desenpregado
do estatus que anualmente cresce sem parar.

Desde entao, ha aqueles que o viram, sozinho nas ruas
transitando, ainda esperando paciente por alguem
com quem ao menos tranquilo possa conversar...

Por falta de ocupação ou de exessiva solidao, Deus
nao resistisse mais e fora embora pra outro lugar?
Seria a nossa perdição, nao haveria outro remedio
senao adorar a Michael Jackson, a Bill Clinton ou
Tarzan...

É mais dificil ser rei sem coroa do que uma pessoa
mais normal... Pobre de Deus que nao sai nas revistas
nao é modelo nem artista ou da familia real...

Enquanto isso, esse mundo gira e gira sem que se
possa parar, e aqui em baixo alguns nos comanda
como peças de xadrez. Nao sou da classe de idiota que
se deixa convencer, mas eu digo a verdade que ate
um cego pode ver...

24.1.10

Poderia... mas não vou.

>O sol se foi e as flores estao podres
As palavras sao espaços entre nós
Eu ja deveria saber que voce nao
era pra mim, nunca seria...
Eu ja deveria saber que eu nunca
poderia confiar em voce...
[Por que voce nao confia em mim?]
Entao acabe comigo se isso te fizer
bem, me odeie se isso te faz se sentir
melhor, voce pode acabar comigo e
ficar com todos os seus pensamentos
pra voce... Porque eu sou muito mais
que apenas o que voce consegue ver.
[Voce só é capaz de olhar pra si mesmo]
Eu sou a unica em que voce nunca pode
confiar, porque as mentiras vão nos
revelar. Eu poderia ter tentado dedicar
minha vida inteiramente a "nós", mas
nao vou desperdiçar meu tempo quando
o "nosso" mundo é só seu...

Porque eu sou muito mais que todas as suas mentiras<


22.1.10

Samantha [Cap. 2]

A casa

Estava em casa. Não sei em que casa, mas estava numa casa. O comodo em que eu estava era azul, bem clarinho, tinha moveis antigos e empoeirados. O piso era de madeira, as cortinas de um tom amarelado de branco. Tudo muito rustico. À minha direita havia uma mesa de madeira e quatro cadeiras. À minha frente, havia uma porta, pela qual sai assim que a vi. A porta dava para um corredor com o mesmo azul da sala, o piso ainda era o mesmo, ao longo do corredor haviam portas, todas fechadas, nao me arrisquei a abrir nenhuma delas, nao sabia onde estava, nem o que havia dentro delas, estava com medo. Chegeui ao fim do corredor e tambem havia uma porta mas esta estava apenas encostada, haviam chaves do lado de fora da fechadura. Entrei. Parecia um quarto. Havia uma cama grande o suficiente pra dormirem duas pessoas nela, mas nao era de casal. Uma escrivaninha embaixo da janela, que tinha uma cortina rosa, por certo tudo no quarto era em tons de rosa e lilás. As coisas naquela casa pareciam velhas, nao antigas. Ninguem havia estado naquela casa há anos. Sentei-me na cama. Era macia. Olhei na mesinha de cabeceira um porta-retratos que tinha uma foto do que parecia ser de uma família. Uma mulher de olhos verdes e cabelos loiros e cacheados na altura dos ombros estava com as maos nos ombros de uma menina que devia ter uns seis anos, os cabelos iguais aos da mãe, mas nao eram loiros, eram negros, tambem havia um homem na foto, alto, sua postura impunha respeito a qualquer um. Todos eles estavam com roupas esquisitas, a menina usava um vestido rosa e florido, a mae uma saia azul até os joelhos, uma blusa bem detalhada, o sueter por cima dos ombros e amarrado em um no na frente do peito. Assim que terminei de olhar o quarto saí de dento dele, voltei pelo corredor e procurei por outra porta aberta. Nao tinha. Escolhi uma das que haviam e a abri. Era outro quarto, este parecia um quarto para bebê, todo em azul e verde. Havia um berço, uma cadeira, um tapete, muitos bonecos e animais de pelucia nas estantes que havia por todo o quarto. Mas tudo parecia nunca ter sido tocado. Estava tudo muito empoeirado. Saí deste quarto também. Entrei em outra porta. Essa dava para o banheiro, nao fiquei lá por miuto tempo. A quarta porta que eu abri deu num quarto que deveria ser do casal, havia uma cama bem no centro, uma mesinha de cada lado, a janela ficava bem encima da cama, com cortinas brancas e velhas em forma de arco, muito bonito e arrumado, tudo na casa era assim, mas parecia abandonada. Andei pelo quarto. Abri as gavetas, olhei pela janela. Vi o que devia ter sido o jardim, mas estava tudo morto, cheio de ervas daninhas e outras plantas. Assim que me afastei mais da janela pude ver o meu reflexo nela. Oura vez, nao era eu, era a menina do sonho anterior, Samantha. Nao consegui entender porque eu estava sonhando com ela, outra vez, e agora, nesta casa. Percebi imediatamente que aquela era a casa de Samantha, e que ela era a garotinha na foto. Tentei sair da casa. me perdi um pouco, mas lembrei que quando se entra numa casa voce entra pela sala de estar, voltei para o comodo em que me encontrava de inicio e lá estava a porta. Tentei abrir, estava trancada. As janelas! Fui para o meu quarto, era muito alto para pular. Abri a janela e joguei a cortina pra fora. Ela chegava ate a metade do caminho. Pelo menos nao era tao alto quanto daqui de cima. Desci com muito cuidado pela cortina, o que nao adiantou muito. Despenquei de lá, caindo no chao com tanta força que machuqeui o meu braço. Então, agora que ja estava fora da casa, onde eu estava? Nao fazia nem ideia. Dei a volta na saca prara achar a porta de entrada. Lá estava ela, e logo aos seus pés, um caminhos de barro, indo na direção oposta da cas, eu me apressei e andei por aquele caminho pro uns 15 minutos ate chegar numa estrada, nao havia nada mais, so o caminho pelo qual eu tinha vindo e a estrada. Sentei um pouco no acostamento, e percebi que o meu braço estav doendo muito, devia ter quebrado ele. De tao cansada que estava adormeci. Ouvi uma voz calma e baixa, falando com alguem, abri os olhos e vi uma senhora que devia ter uns sessenta anos de idade. Ela falava comigo. Queria saber por que eu estava ali. Eu tambem. A senhora me ofereceu abrigo e eum telefone, eu aceitei e nós andamos em direçao a estrada, andei por mais um tempo com aquela senhora, e finalmente comecei a ver uma casinha, simples e pequena. A senhora me levou pra dentro, no começo fiquei com receio de entrar, porque nao sabia onde estava me metendo, mas nao podia passar a noite na estrada. Quando entrei vi que a casa levava o mesmo estilo rustico da outra, mas essa parecia bem cuidada. Marian, (a senhora que me achara) me deu um copo com leite e alguns pães. Eu ano tinha notado que estava com fome, ate comer. Algum tempo depois Marian veio me perguntar de onde eu tinha vindo, como eu nao sabia dizer, contei toda historia pra ela. Depois de notar que ela sabia do que eu estava falando perguntei se ela sabia algo que eu nao, e ela contou-me uma historia. "Já faz tempo, as pessoas que voce vui no retrato eram a familia 'Nevill' os antigos donos daquela casa. Eles nao eram como nós, alguns dizem que Rose, a mulher loira era uma bruxa e tinha um acordo com o demonio, como nao podia engravidar deu sua alma em troca dos filhos, ela teve um linda menina, alguns anos depois ela engravidou novamente, mas o demonio ja havia lhe concedido um filho, e o acordo nao incliua outro bebe, entao, dizem que o demonio se apossou do corpo de seu marido e arrancou-lhe o bebe antes mesmo de nascer. Ninguem sabe ao certo o que aconteceu à aquela familia, mas, os rumores dizem que por serem acusados de bruxaria foram todos mortos, menos o bebe, que foi achado morto na casa e teve um enterro decente." Fiquei com um pouco de medo ao ouvir a historia mas nao me aprofundei no assunto...

21.1.10

Silencio

Do alto do mundo as coisas parecem
complicadas. Disse seu nome no silencio
e voce nao me respondeu. A noite esta
mais fria e voce mais longe. Os olhos de
todos estao voltados para mim gritando
coisas que nao consigo entender.
Se eu ainda conseguisse... mas voce nao
pode me ouvir. (Voce nao pode mais)
Grito o seu nome perdida na escuridao.
Nao me faça acreditar quenao posso
mais te ter, nao quero entender. Nao
posso perder voce para sempre...Procuro
por uma luz na imensidao negra.Espero
que alguem me ouça gritar. Nao sou forte
o bastante para aguentar a dor da solidao
novamente.Mais uma vez grito o seu nome,
mais uma vez sinto sua falta, sinto o
vazio que você deixou em mim, sinto a
dor que me faz sangrar.Nao tento mais te
chamar, sei que voce nao pode me ouvir...
(Voce nunca ouviu, nao vai ouvir agora)
Permaneço perdida no seu silencio...

20.1.10

Medo

Por que temos medo? E de que?
O que tanto tememos? Todos tem
um medo, por mais que seja algo
grande, como o medo da morte,
ou algo pequeno, como medo de
chuva, todos temos um. Eu por
exemplo, nao tinha medo, ou pelo
menos, nao sabia do que eu tinha
medo, até hoje. Eu tenho uma certa
repugnancia a insetos, na verdade
besouros, sempre tive, vem de um
trauma de infancia, nao tinha medo
ate o dia em que me mostraram
que eu tinha. O medo é subjetivo.
Esta apensas em nossas mentes,
sempre nos controlando, quem tem
medo do mar, nao morre afogado,
pois nunca se arrisca. Quem tem
medo de cães, nao passa nem perto
de um, provavelmente nunca será
atacado por um deles. Mas e o medo
de perder alguem que amamos?
Como se evita esse medo? Eu nao sei
como se faz isso, provavelmente se eu
soubesse, nao estava perdendo voce..
eu teria evitado, mesmo que nao pudesse
entrar no mar pra isso, mesmo que eu
tivesse que deixar de amar os cães, e
se eu nao pudesse mais tomar chuva?
Faria tudo isso, ou qualquer outra coisa
que me fosse sujerida para evitar de te
perder... |Sinto muito.|

19.1.10

Ladrando a la Luna...

Sempre eu e voce. Estamos sempre nos
nosso lugares, voce esta sempre tao lonje
de mim, fora do meu alcance, sempre vai.
Tem dias que eu nao te vejo, mas sei que
aos poucos vc vai voltar, dias que voce esta
completamente linda, irradia luz, dias em
que sinto que voce esta se afastando de
mim, e que nao vou te ver, mais uma vez.
Voce sempre volta, eu sei, mas esses dias
sao dificeis. Há muito tempo que venho te
olhando, quando aprendi a cantar entao??
Canto pra voce todas as noites, mas parece
que voce nao pode me ouvir, pois voce nao
me responde... Nao vou desistir, vou estar
esperando a sua resposta eternamente...
Sei que sou apenas um grao de areia na sua
imensidao, e outros tambem te chamam à
noite, mas eu sei tambem que posso ser pra
voce o que voce é pra mim... Claro isso nao
seria possivel, e provavelmente nao vai ser.
Mas amanha a noite, volte para que eu possa
cantar a sua falta, por que sou apenas mais
lobo que pra voce, minha Lua, uiva sem
descanso...

Vou estar esperando.



17.1.10

Outra vez

Posso dizer honestamente que voce
esteve na minha mente desde que
acordei hoje.
Posso olhar as paredes por muito
tempo, mas nao quero ter que olhar
nos seus olhos.
Posso ser o que quiser, mas voce
nao pode ser um terço do que eu
mereço agora.
Posso perder tudo que ja conquistei.
A sorte dá rasteiras, a vida é uma
amante infiel.
Posso parecer confusa, mas voce
sabe extamente o que estou propondo
à voce agora.
Seu silencio é um reflexo da verdade
que eu nao vi, o seu nome uma lembrança
que eu esqueci.
Somente a dor, apenas só mais uma voz
e ninguem sabe quem sou, escondida
nas historias que contaram a voce...
Sozinha outra vez, vejo velas queimando
cada momento passa tao devagar sem
ter voce aqui
Sinto medo do que possa me acontecer
caso nao consiga sair do vazio em minha
mente.
Fantasmas antigos me assombram
outra vez, sem ninguem por perto
eles me dominam.

16.1.10

Talvez possa mesmo ser isso

Arquivos que de nada servem agora
Lembranças que so trazem lagrimas
Estas sao coisas que me causam dor
Faça com que isso acabe, por favor

Tenho medo do que posso ver se
Eu abrir os olhos outra vez, só quero
Acabar com a confusao que esta em
Minha mente o tempo inteiro, sempre
Ofuscando o que foi real pra mim...

Acabo presa em minhas mentiras
Gotas que caem como vidro outra e
Outra vez, me fazem sentir voce aqui
Respirando atraves da parede que
Agora nos separa pra sempre

Estive esperando por muito tempo
Sempre iludida e enganada por
Eles, que nunca me deixaram ir
Mesmo sabendo o que eu sou, nao
Posso esperar por muito tempo sem
Respirar fora dessa caixa que sempre
Eesteve ao meu redor, me afastando mais

15.1.10

Inocencia

Ainda posso me lembrar de como via o mundo
pelos olhos de quando criança, de vagar os
sentimentos nublaram tudo e agora nao sei
mais. Pra onde foi o meu coraçao? E o que eu
pensei ser real? Eu quero voltar atrás...

Ainda posso me lembrar do sol que sempre
era um bom motivo para estar feliz. De alguma
forma ele me parece frio. Pra onde foram os
meus sonhos? E o que eu sempre quis? Eu nao
quero mais isso...

Ainda posso me lembrar do sabor do vento em
meu rosto ao correr pelo campo com voce
Oh! Pra onde foram as minhas lembranças? E
as boas recordaçoes? Eu queria estar lá...

Ainda posso me lembrar da arvore que esteve
no jardim do nosso primeiro beijo, mas só posso
me lembrar ate esse momento. depois, nada.
Pra onde foram os meus medos? E as minhas
lagrimas? Parem!! Nao quero mais isso...

[Apenas nao esqueça o que passou, nao pense
no que vem, so no que acontece agora. Agora]

Samantha [Cap. 1]

O sonho

Senti medo. Paralizei. tentei raciocinar
pra tentar escapar das mãos daquele
que quis me machucar. Encurralada,
não pude gritar... sufoquei. Mesmo que
em sonho, não poderia fugir dele, dois
homens que aparentavam ter entre 19
e 23 anos, um deles era um pouco mais
alto que eu, o outro deveria ter 1,84.
Perguntaram-me o nome, menti, disse
que me chamava Samantha, não sei de
onde me ocorreu tal nome. Ninguem na
rua pela qual corri quis me ajudar, nem
o senhor de bengala que falava com os
amigos, nem o homem alto e forte que
teria derrubado os dois com apenas um
golpe. Desesperada comecei a pedir por
socorro. Nada. Cheguei ao pé de uma
ladeira, tentei subir, minhas pernas não
se moviam rapido o suficiente, os homens
estavam me alcançando quando uma mulher
abriu a porta, eu pedi que me deixasse entrar,
ela negou o meu pedido. Eu tentei escapar
dos homens e descer o que ja tinha conseguido
subir, pois não chegaria muito longe por esse
caminho. Ao chegar ao fim o meu telefone
que antes estava fora de area, tocou...
Era uma mulher, que sussurrava umas
palavras que nao pude entender, estavam
eu outro idioma. Entre tanto consegui
entender algumas partes, ela me dizia pra
correr, ate onde eu pudesse, e que quando
eles me alcançassem que não gritasse,
apenas me rendesse. Achei tudo aquilo uma
bobagem, afinal eu pretendia viver, mas
eu não sabia de quem era aquela voz, como
tinha chegado ao meu aparelho, nem como
sabia o que estava acontecendo, tive que,
simplesmente correr... Não estava mais
aguentando, não chegaria muito longe.
A essa altura, eu ja estava em um lugar que
não conhecia, devia ter corrido bastante.
Ao olhar para trás, não vi mais os meus
perseguidores, vi apenas uma rua, vazia.
Sentei, estava hiperventilando por causa
da minha corrida incessante. Quando levantei
para continuar andando, as mãos frias do
homem mais alto me pegaram uma por cada
lado do corpo, segurando firmemente os
meus braços. Ele me puxou pra bem perto,
e perguntou se estava com medo, lembrei
da voz ao telefone e segui suas instruções,
disse que sim, afnal, estava quase vibrando
com tantos tremores... Quase não consegui
ouvir o que o homem me disse, mas entendi
perfeitamente o que estava acontecendo.
Suas palavras foram "Se eu não posso ter
você, ninguem poderá" então ele me trancou
em uma especie de garagem, não sei bem o
que era, mas tinha o chão de cimento, as
paredes não mais altas que um pessoa (de
estatura media-alta) em pé, a largura de
mais ou menos dois metros por tres de
comprimento. O teto era de telhas vermelhas
e velhas, as paredes tinham uma pintura
tambem velha e desgastada, de cor amarela.
Fiquei ali trancada por uns 6 minutos antes
de descobrir uma janlela, não eramuito grande
mas eu poderia passar por ali se conseguisse
algo para que pudesse ficar encima. Tentei
subir pela parede para chegar na janela, que
estava trancada por fora, com uma escora.
Procurando por algo que pudesse quebrar
o vidro achei um interruptor, liguei uma
lampada que pendia do telhado, a luz era
fraca, mas consegui ver um espelho na parede
do fundo, estava velho e sujo, como tudo ali,
parecia que ninguem entrava aqui ha anos...
Quando me olhei no espelho me assustei.
Não era eu, era uma outra menina, de
cabelos pretos e lisos que chegavam a cintura,
usava um vestido o que até agora nao tinha
visto, eu tambem usava. Quando cai na real,
percebi que eu estava vendo tudo atraves dela,
de Samantha. Samantha tinha a minha altura,
era jovem e bonita, delicada e aparentava uns
dezeseis anos. Quando o homem voltou, tinha
nas mãos uma garrafa de vidro, de tom verde
e sujo, e uma pequena caixa. A principio não
entendi, mas depois me ocorreu que ele iria
por fogo no quarto, que aquilo na garrafa era
alcool ou gasolina, e a caixa tinha fósforos...
Ouvi a voz outra vez. Dessa vez ela me soou
familiar, não sei se porque ja a tinha ouvido
antes, ou se porque era de alguem que Samantha
conhecia. A voz me disse pra ficar quieta, ate que
o homem tivesse deramado todo o liquido da
garrafa. Assim o fiz. Enquanto o homem jogava
o liquido que determinaria o meu fim, a voz me
disse pra maner a posiçao contraria a ele. Eu
obedeci. Quaando acabou o homem se direcionou
à porta, a unica saida do lugar, a não ser a janela.
e fiquei de frente pra ele, a dois passos de distancia.
A voz me disse pra esperar que ele acendesse o
fósforo, eu esperei que ele o tirasse da caixa,
quando se preparava para risca-lo, a voz me disse
para correr e empurra-lo no chao, eu corri
e com toda força que eu pude joguei meus braços
em sua direção, acertando-o no peito, o que o fez
cair no chão a minha frente. Peguei os fosforos
que ele derrubou ao cair e acendi a corrente
de fogo que nos circulou em questao de segundos,
entao passei correndo pela parede de fogo e fechei
a porta atras de mim. Assim que tive certeza de
que estava trancada, corri, o mais rapido que pude,
até a hora em que tropecei em alguma coisa.
Tentei me levantar, não sabia porque estava correndo,
mas tinha que correr. A minha perna estava doendo,
não conseguia nem ficar de pé, quando de lonje, vi
um vulto que me pareceu ser uma pessoa, estava
escurecendo, deviam ser umas cinco e meia,
quando se aproximou, vi que o vulto era do segundo
homem, aquele que me perseguira uma hora atrás.
A voz soou novamente em meus ouvidos me disse
pra levantar e gritar por ajuda, achei aquilo meio
idiota, mas como nas outras vezes, o fiz...
Quando gritei tudo fez sentido... Aquelan não era
eu, eu não estava em perigo real. A voz que gritou
não fo a minha, foi a de Samantha, finalmente
reconheci a voz que estava ouvindo... era a minha.
Eu estava de algum modo sonhando com o que
Samantha estava passando, mas eu não estava no
sonho, estava fora dele, vendo aquilo acontecer...
Quando percebi o que tinha acontecido ja estava
de volta, na minha cama, acordada e assustada.
Até hoje não sei quem é Samantha, nem o que
lhe aconteceu depois do encontro com o segundo
homem, mas se um dia voltar a ve-la, eu volto
pra terminar a historia.

10.1.10

Voce...

>Tudo pelo que eu sempre lutei
esta desaparecendo nas coisas
que voce coloca na minha cabeça
Tudo que eu sempre quis foi
em vao, nao posso ter nada disso
Tudo que eu nao posso ignorar
quando estou sozinha, volta pra
mim...

As coisas que tenho visto me
assustam um pouco, mas sei que
no escuro elas nao podem me ver
Tento achar as palavras que vao
dizer o que voce nao quer ouvir
Sao pedaços dos meus pensamentos

Embora eu quisesse ir, voce tira
tudo de mim. Como uma cançao de
ninar as suas mentiras me atingem
e tocam os meus medos mais obscuros
me fazendo entender algo que ainda
nao sei...

Acredite, eu pensei que teria que
mudar mundo pra que voce pudesse
me ver, pra poder ser algo pra voce
Eu poderia ter me perdido procurando
a resposta, mas ate onde eu chegaria
sem ter voce por perto? Deveria doer?<

Gothyk Angel

Delicada, em seu quarto, fria e sem amor,
sem poder dizer o que é real ou não.
Perdida por dentro, não consegue achar
uma saida que possa te libertar, agora
nada pode te segurar aqui, Querida.

Nada pessoal. Temendo, implorando...
sangrando, se pudesse morrer outra vez,
ja estaria planejando como faze-lo...

Voce não pode mudar quem eu sou.
Não dessa vez! Eu não vou deixar voce
me derrubar. Agora é a minha vez...
Essa não é a sua vida, mas parece que
o meu amor não foi suficiente pra te
manter viva... Nada mais poderia...

8.1.10

Deusa do Silencio

Engolida pelo silencio dos meu gritos
vou andando ao seu encontro. Sem
poder ver com estes olhos cegos pela
luz que irradia de mim. Nao consigo
mover os pés da agua que me rodeia,
mergulhada no vazio que ha em mim.

Ladrando como um cao que foi abatido
grito em sua direção, voce nao pode me
ouvir, estou presa na minha mente, na
mentira que nao deixa voce me ver.

Querido, voce sabe, sabe que eu nao
posso me calar. Diga a eles que eu sei
o que voce fez. Eu a vi sangrar, voce
me ouviu respirar. Congelamos...

Como uma pequena imagem aprisionada
numa fotografia fiquei presa neste
lugar, tao proximo da morte, mas distante
de voce... onde nunca poderei chegar.

Tranque a maldita porta que nos separa.
Feche a sua janela, para que o vento
nao traga os fantasmas do meu fim.
Esqueça o que voce me fez... eu te
perdoo por tudo, tudo o que me matou.

Sou a Deusa do Silencio que assombra a
sua noite e te faz gritar meu nome...
Sou o sol que queima sua alma e te faz
lembrar a dor que me causou... Sou a
agua que inunda seus pulmoes te matando
lentamente. Sou a Ultima coisa que voce
vai ter... A unica que poderia te salvar...

Aquela que voce apunhalou.